2009: Ano de definições e muitas eleições na Uneal.
Passado o período turbulento da greve e retomada as aulas, retomam-se também um período de (re)organização da Universidade. Pautando-se no que deixou de ser conquistado durante as últimas mobilizações teremos já durante esse primeiro semestre um número considerável de eleições para diversos cargos de direção e representação na instituição.
Uma das eleições mais esperadas e, com certeza, também uma das mais disputadas, será a eleição para Diretores de Campus. Todos os campi irão escolher seu diretor e vice-diretor a partir de uma votação conjunta de professores e alunos com peso de 50% a 50% entre os dois segmentos. Essa eleição é importante também por que, além debater a organização da universidade e o seu papel social, deve concentrar o debate também na avaliação da reitoria, obviamente “preparando” a eleição para reitor e vice-reitor, a acontecer no próximo ano.
No movimento estudantil espera-se que eleições não faltem, pois vários Centros Acadêmicos (CA´s) em Arapiraca já anunciaram articulações para fazer eleição nos próximos dias. Entre eles estão o de História, o de Geografia e o de Direito. Em Palmeira também se fala numa campanha massiva de formação de CA’s. O quadro não é diferente nos outros campi e espera-se que os debates se concentrem na articulação do movimento estudantil para que possamos construir uma forte mobilização com foco nas reivindicações estudantis (Assistência estudantil, bolsas de pesquisa, etc...) e na luta pelo urgente Concurso Público para professores.
Seguindo a linha de (re)organização do Movimento estudantil, ocorrerá também a eleição para uma nova gestão do Diretório Central dos Estudantes que promete dar um novo impulso a esse momento de organização independente dos discentes da Uneal.
Em junho é a vez de eleger (ou reeleger) os representes discentes no Conselho Superior da Univerdade (Consu). Maior órgão representativo da Universidade, o Consu não vem tendo a visibilidade que merece no meio estudantil. Vai ser a hora de corrigir as falhas anteriores e realizar uma eleição com muita mobilização e debate entre estudantes.
Além de tudo o que foi relatado ainda tem a proposta de organização de um Fórum Universitário (Fóruniv) com o objetivo de repactuar as bases da universidade e encerrar de uma vez por todas as picuinhas que só atrapalham a consolidação da Uneal como uma Universidade. Agressões são para os fracos, precisamos definir nossas funções e cumprir com as tarefas que o povo espera que uma universidade pública. Fazer pesquisa, fazer extensão e ter ensino de qualidade visando principalmente a transformação de uma sociedade excludente numa sociedade mais igualitária e desenvolvida.
Assim, vemos que a Uneal tem tudo para nesse processo de organização interna, construir a unidade necessária para reivindicar das forças externas (lê-se governo) as condições necessárias para a manutenção e o desenvolvimento da Uneal.
Em Defesa da Uneal!
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Situação do Curso de Direito...
VEJAM COMO ESTÁ O CURSO DE DIREITO...
A situação do curso de Direito está complicada, diria próxima do abismo, em meio aos longos mais de quatro meses de greve (que não resultou em nenhuma melhoria para a universidade, apenas para o bolso dos professores) pouca coisa foi feita em relação ao curso.
Daquilo que é essencial para o funcionamento e existência do curso de Direito na UNEAL, não temos quase NADA. Veja:
- BIBLIOTECA: até metade de 2008, não existia livros de Direito na Biblioteca da universidade, no final do ano passado foram adquiridos alguns livros, que não foram colocados à disposição dos alunos devido a pedido da coordenação (pois a UNEAL estava em greve)... no início de Janeiro foram adquiridos mais uma quantidade de livros de Direito que ainda estão sob cuidados da reitoria (responsável pela compra)... mas ainda é muito POUCO, estes livros apenas suprem as necessidades emergenciais do curso, sem contar que a literatura jurídica é muito renovável, todo ano existem mudanças, exige-se atualizações dos livros, logo há necessidade de uma continua renovação.
- NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA: estágio e prática jurídica são integrantes da grade curricular do curso. Embora apenas seja utilizado a partir do 7º período, faz-se necessário a preocupação desde já, afinal estamos na UNEAL, onde tudo pode acontecer. A reitoria costuma dizer que tem verba para esse tipo de obras, só não existem projetos... a coordenação do curso diz o inverso, tem o projeto, mas a verba não existe... enquanto isso o tempo vai passando...
- PROFESSORES: o curso contava até 2008 com seis professores da parte específica do Direito, a DOGMÁTICA JURÍDICA, que são os professores: CARLOS APRATTO (decano na instituição, só possui graduação, precisa se aposentar urgentemente), GILSON CUNHA (desde 2004, Mestre, Doutorando, tem 40h na UNEAL e 20h na UFAL, mas tem dificuldade em relação ao horário do curso, pois não tem disponibilidade no período da tarde devido à UFAL), JÁDNEY FLÁVIO (desde 2004, especialista, 40h), JÚLIO GOMES (desde 2004, Mestre, Doutorando, 40h, está com dificuldades com o curso, pois está fazendo o Doutorado na Argentina, e por isso aguarda o seu afastamento da instituição), LÚCIO IZIDRO (desde 2004, especialista, 40h, coordenador do curso), ROGÉRIO TEÓFILO (também decano, estava afastando por mandado parlamentar, e agora está de novo afastado por ser vice-prefeito de Arapiraca).
Em 2004, quando foi feito concurso para professores, foram chamados seis professores para a área de Direito: além de quatro mencionados acima, foram chamados FELIPE VASCONCELLOS CAVALCANTE (Mestre em Direito, tem 20h na UNEAL e 40h no CEFET) e ILDA ELIZABETH ACIOLY (especialista, 40h)... Mas estes não dão aula no curso de Direito, POR QUÊ? Porque mora em Maceió? Porque trabalha durante o dia? Porque dá aula em faculdades particulares? POR QUÊ?
- PEQUISA E EXTENSÃO: estes extremamente ligados à falta de professores, e os professores que tem NÃO FAZEM nem pesquisa nem extensão. Como podemos ter qualidade se o nosso curso está se limitando a fazer o que as particulares fazem, apenas ensino?
Sem estes elementos, o curso de Direito da UNEAL não tem condições de funcionamento.
Assim como o curso de Direito, existem outros cursos na mesma situação, ou pior na UNEAL. Enquanto isso esperamos pela boa vontade do governador em fazer concurso, logo estamos PERDIDOS, aliás esse é o objetivo do senhor governador: ACABAR COM O CURSO DE DIREITO DA UNEAL, como o próprio já disse em várias reuniões...
Muitos alunos do curso saíram da instituição, desanimados não só com as condições do curso, mas com a falta de perspectiva de melhora, EM QUEM CONFIAR? No reitor? No governador? No sindicato?
Pode-se confiar em quem fica de greve durante quase cinco meses por apenas um reajuste salarial? Acho que não. Quais as conquistas da instituição com essa greve? Houve algumas, só que negativas: maior divisão interna, saída de alunos da instituição, inserção da politicagem no meio acadêmico, e etc... Enfim...
SÓ TENHO COISAS A LAMENTAR COM A UNEAL!!!
Tiago Vicente - 4° Período
A situação do curso de Direito está complicada, diria próxima do abismo, em meio aos longos mais de quatro meses de greve (que não resultou em nenhuma melhoria para a universidade, apenas para o bolso dos professores) pouca coisa foi feita em relação ao curso.
Daquilo que é essencial para o funcionamento e existência do curso de Direito na UNEAL, não temos quase NADA. Veja:
- BIBLIOTECA: até metade de 2008, não existia livros de Direito na Biblioteca da universidade, no final do ano passado foram adquiridos alguns livros, que não foram colocados à disposição dos alunos devido a pedido da coordenação (pois a UNEAL estava em greve)... no início de Janeiro foram adquiridos mais uma quantidade de livros de Direito que ainda estão sob cuidados da reitoria (responsável pela compra)... mas ainda é muito POUCO, estes livros apenas suprem as necessidades emergenciais do curso, sem contar que a literatura jurídica é muito renovável, todo ano existem mudanças, exige-se atualizações dos livros, logo há necessidade de uma continua renovação.
- NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA: estágio e prática jurídica são integrantes da grade curricular do curso. Embora apenas seja utilizado a partir do 7º período, faz-se necessário a preocupação desde já, afinal estamos na UNEAL, onde tudo pode acontecer. A reitoria costuma dizer que tem verba para esse tipo de obras, só não existem projetos... a coordenação do curso diz o inverso, tem o projeto, mas a verba não existe... enquanto isso o tempo vai passando...
- PROFESSORES: o curso contava até 2008 com seis professores da parte específica do Direito, a DOGMÁTICA JURÍDICA, que são os professores: CARLOS APRATTO (decano na instituição, só possui graduação, precisa se aposentar urgentemente), GILSON CUNHA (desde 2004, Mestre, Doutorando, tem 40h na UNEAL e 20h na UFAL, mas tem dificuldade em relação ao horário do curso, pois não tem disponibilidade no período da tarde devido à UFAL), JÁDNEY FLÁVIO (desde 2004, especialista, 40h), JÚLIO GOMES (desde 2004, Mestre, Doutorando, 40h, está com dificuldades com o curso, pois está fazendo o Doutorado na Argentina, e por isso aguarda o seu afastamento da instituição), LÚCIO IZIDRO (desde 2004, especialista, 40h, coordenador do curso), ROGÉRIO TEÓFILO (também decano, estava afastando por mandado parlamentar, e agora está de novo afastado por ser vice-prefeito de Arapiraca).
Em 2004, quando foi feito concurso para professores, foram chamados seis professores para a área de Direito: além de quatro mencionados acima, foram chamados FELIPE VASCONCELLOS CAVALCANTE (Mestre em Direito, tem 20h na UNEAL e 40h no CEFET) e ILDA ELIZABETH ACIOLY (especialista, 40h)... Mas estes não dão aula no curso de Direito, POR QUÊ? Porque mora em Maceió? Porque trabalha durante o dia? Porque dá aula em faculdades particulares? POR QUÊ?
- PEQUISA E EXTENSÃO: estes extremamente ligados à falta de professores, e os professores que tem NÃO FAZEM nem pesquisa nem extensão. Como podemos ter qualidade se o nosso curso está se limitando a fazer o que as particulares fazem, apenas ensino?
Sem estes elementos, o curso de Direito da UNEAL não tem condições de funcionamento.
Assim como o curso de Direito, existem outros cursos na mesma situação, ou pior na UNEAL. Enquanto isso esperamos pela boa vontade do governador em fazer concurso, logo estamos PERDIDOS, aliás esse é o objetivo do senhor governador: ACABAR COM O CURSO DE DIREITO DA UNEAL, como o próprio já disse em várias reuniões...
Muitos alunos do curso saíram da instituição, desanimados não só com as condições do curso, mas com a falta de perspectiva de melhora, EM QUEM CONFIAR? No reitor? No governador? No sindicato?
Pode-se confiar em quem fica de greve durante quase cinco meses por apenas um reajuste salarial? Acho que não. Quais as conquistas da instituição com essa greve? Houve algumas, só que negativas: maior divisão interna, saída de alunos da instituição, inserção da politicagem no meio acadêmico, e etc... Enfim...
SÓ TENHO COISAS A LAMENTAR COM A UNEAL!!!
Tiago Vicente - 4° Período
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